Acabo de aprender uma coisa muito curiosa. Foi
tão de repente, em questão de segundos, como perder para um jogo ganhar que
percebi que – como sempre diz uma sábia Sereia – a tristeza não é ruim. Tudo é
uma questão de como você a vê.
Fechei meu livro imediatamente na página 417, no
meio de um capítulo, no meio da minha chance de tomar uma dose de Felix
Felicis, contudo preferi sentir meu rancor, minhas mágoas, minhas tristezas. Mas
isso também é sentir estar vivo.
Aprendi também, hoje, que ter meus calcanhares
firmes ao chão, é muito melhor do que tentar voar em tentativas precipitadas,
falhas por sinal, e aprendi que onde o suor pinga, há esforços. Esforços. Que
podem decepcionar tanto quanto expectativas.
Sentir a infelicidade como uma forma natural do
ser humano, percebê-la como algo que vem da essência, admitir que simplesmente
acontece, me fez bem melhor, e só me bastou um estou-triste-mas-e-dai-?. Nada
mais importa, quando me sinto estar vivo.
Heitor Gabriel
Acho que conheço bem essa sereia...
ResponderExcluirSorte a nossa de conhecer (:
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