Ponha o seu Varney e a sua bota surrada, entre
no meu conversível sem abrir a porta: nós vamos para Vegas. Vista a sua camisa
navy, deixe o Folk fluir em você, e acrescente um efeito agfa nesse dia
ensolarado. Na estrada, onde ar fresco vindo das matas bagunça os meus cabelos,
quem sabe eu encontre o Mr. Tambourine Man e peça para que ele nos toque uma
música.
Aperto meu amuleto quileute bem próximo ao
coração para que ele não voe. Aquele que ganhei no mesmo dia em que com cera,
gravei as iniciais dos nossos nomes em meu braço, e que com faca, selei nosso
amor em uma árvore, ao som do banjo e do elephant gun que saíam de uma vitrola.
Quem sabe a gente não pare pra descansar de baixo de uma dessas árvores de
outono que deixam cair folhas rosa? Podemos até comer cookies, beber coke, e
fumar narguilé enquanto leio “Os contos de Beedle, o Bardo” para você.
Espero que essa viagem dure uma eternidade e que
meu inglês não seja tão ruim assim.
Heitor Gabriel
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